Fode-me até amanhã!
Datte: 19/04/2018,
Catégories:
Voyeur / Exhib / Nudisme
BDSM / Fétichisme
... numa relação sexual ou na masturbação”, com sete letras…– Mão morta, mão morta, vem foder a minha porta…Dois dedos de homem enfiados, com pêlos nos nós, a escarafunchar lá dentro, a tocar-me no nervo.Sobre a napa da cadeira já uma poça de cona. Depois, um polegar gordo no cu, a massajar por dentro, a investigar em forma de anzol vivo. E logo aquela mão toda à minha frente, dois dedos de cona pelo nariz, um dedo de cu pela boca. Delicioso tudo, ambrósia dos deuses, pequeno-almoço com macho para a sobremesa. Inebriada... Quero fodê-lo! Quero que ele me foda! Quero tocar-me!Não me toco.Preciso de me arranjar. Mais do que nos outros dias, quando acordo como hoje faço por me arranjar bem. Demoro-me a escolher cada peça de roupa como se fosse a última que irei usar, a que ficará como derradeiro conjunto na fotografia reservada à posteridade.Dispo-me toda e começo do início como quem monta um puzzle. Quero ser o puzzle. Quero ser montada. Mas não em função do meu próprio critério. Não quero agradar-me: quero agradar! Preciso de me sentir bem vestida antecipando como me poderei vir a sentir bem despida…Quase pronta para sair. Olho-me ao espelho e tenho vontade de me foder ali mesmo, de pé contra a parede ou com o cu em cima do lavatório.A roupa que escolhemos é uma ferramenta essencial da confiança. Sinto-me confiante mas finjo que não estou. Quando estou insegura fico vulnerável e os machos sentem essa fragilidade. É quando preferem atacar.Recomenda-se, quando a confiança nos ...
... falta, imaginar que todos os outros na plateia estão nus. Nestes dias eu faço ao contrário: imagino que sou eu que estou nua numa plateia de homens, todos de caralho na mão. Grau máximo de excitação numa relação sexual ou na masturbação, com sete letras… E sinto-me uma presa fácil, a mulher mais desejada do mundo.Nestes dias escolho um restaurante ao pé de um banco ou de uma oficina, depende para onde estou virada. Mais elegância sábia ou mais testosterona desajeitada: é escolher, freguesa!Jackpot! Dois amigos, um empregado bancário e um mecânico, sentados ao lado duma mesa vaga. Um, fato e gravata; o outro, fato e macaco. Olho-os de alto com um desprezo ensaiado, só para lhes garantir a atenção, enquanto roço o cu na mesa deles antes de me sentar. Umas feromonas para lhes abrir o apetite…Sinto imediatamente os seus olhos em cima de mim, olhos que querem comer mas se ressentem da primeira rejeição. Olhos de querer e não querer, que dizem:– Olha para esta vaca com a mania que é boa! Deve pensar que é importante…São tão fáceis que quase perco a tusa.Fico propositadamente sentada de frente para eles. Estou tão perto que os consigo cheirar, à vez e tudo junto: o lavadinho tresanda a cosméticos metrossexuais, de certeza que rapa a picha e os colhões; o sujo, a óleo de automóvel e ao sabão rafeiro com que lava as mãos dezasseis vezes por dia sem conseguir tirar o preto das unhas… de certeza que tem um matagal lá em baixo; e a temperar os estereótipos e a sua consequente promiscuidade ...