Fode-me até amanhã!
Datte: 19/04/2018,
Catégories:
Voyeur / Exhib / Nudisme
BDSM / Fétichisme
... aromática, o bacalhau com natas que ambos têm no prato.Nauseada de antecipação, deixo descair o olhar em cima da mesa deles, mas de forma a lançar a dúvida se estou realmente a observá-los ou simplesmente o meu olhar perdido divagou na sua direcção. Finalizo fixando fugazmente os meus olhos nos olhos de um deles e finjo que sou “apanhada”, sorrindo o mais falsamente que consigo. É o suficiente para os deixar em sentido. A partir daí, aproveitam cada oportunidade para tentar encontrar o meu olhar e enfiar nele um sorriso que, pensam eles, lhes dará a aberta que procuram.Nessa altura a minha imaginação já lhes distribuiu tarefas: o lavadinho come-me pela frente e apalpa-me o rabo; o peludo enfia-mo por trás e aperta-me as mamas como se fossem bisnagas. Estamos os três de pé, eu no meio dos dois, e um anão com asas de anjo gira à nossa volta unindo-nos com camadas infinitas de fita-adesiva...Back to reality... Eles continuam a olhar, mas não os deixo ver a minha fantasia. “Entrada interdita a pessoal não autorizado”. Faço de conta que os ignoro mas vou-os brindando com aquele par de gestos que o código masculino, na sua básica percepção, interpreta como o interesse feminino: um ajeitar da roupa, uma mexida nos cabelos, um sorriso para mim própria. Um deles solta uma gargalhada falsa, como um galo a exibir confiança, e sei imediatamente que o objectivo foi alcançado: para eles, estou no papo.Decido acabar com aquela pantomima e, para isso, inicio uma nova. Pego no telemóvel, ...
... finjo carregar numa tecla de chamada automática e espero. Espero durante 30 segundos. Nada. Pouso o telefone e suspiro impaciente. O lavadinho, mais desperto para jogos, observa-me com interesse. O outro está concentrado no bacalhau. Volto a tentar a chamada falsa e repito a frustração. Finjo escrever uma mensagem mas na realidade estou a programar o alarme para daí a alguns minutos. Faço uma terceira chamada, não atendida, e volto a suspirar. É então que ouço a voz do lavadinho. Estava a ver que nunca mais…– Não me digas que levaste uma tampa… Uma beldade como tu.Só a mente neandertal de um homem para achar que uma abordagem destas é capaz de seduzir uma mulher.Baixo a cabeça e sorrio timidamente. Então o meu telefone toca (na realidade é o alarme).– Sim...? O que é que estás a fazer para não me atenderes o telefone? A pensar em mim? Duvido… Eu? A pensar em ti, claro: estou quase a acabar de almoçar (nem sequer tinha feito o pedido) e tu, nada! (pausa) Não consegues?Levanto ligeiramente a voz.– Como assim, não consegues?! Estou à tua espera!Volto a baixar o tom.– Tu é que perdes… (outra pausa) Não tens nada a ver como é que eu estou vestida.Finjo-me envergonhada e com a mão tapo a boca perto do telefone, como se quisesse esconder a conversa.– Não tens nada a ver com o que trago por baixo…Ouço os meus vizinhos a mexerem-se na cadeira.– Quero lá saber o que me fazes quando me apanhares…Faço beicinho e ouço-os engolir em seco.– Isso é o que tu pensas! Nunca mais me tocas nas ...